domingo, 31 de outubro de 2010

Amo a democracia.

Hoje é mais um daqueles maravilhosos dias em que é celebrada a democracia.
Hoje foi escolhida a pessoa que vai representar o desejo da maioria dos eleitores em nosso querido país.

Bem, vamos dissertar um pouco sobre essa "maioria".
Como podemos ver, Dilma ganhou em quase todos os estados ao Norte do país, enquanto Serra ganhou em todos os estados ao Sul.
O que segue agora, caro leitor, não é, absolutamente, baseado em nenhum tipo de preconceito.
É baseado em conceitos bem definidos. Podem até chamar de discriminação, mas discriminar nada mais é que evidenciar as diferenças. E não são poucas.
Nos Estados ao Sul, os que mais produzem renda em nosso país, temos um cenário composto por famílias que têm de um a dois filhos, com ambos, pai e mãe, trabalhando 40 ou mais horas semanais.
São essas famílias que compõem uma minoria em nosso país. E por que?
Bem, imaginem aquelas famílias que aparecem no programa do Gugu. É o casal que tem 9 filhos, dos quais 5 já tem mais 2 filhos cada um, avó e bisavô morando na mesma casa, efim. É uma média de 20 pessoas em cada casa, e por aí vai. E dá-lhe bolsa família.
Agora minha dúvida reside em como eles conseguem reproduzir-se tanto.
Ao chegar em casa cansado de um dia de trabalho, após tomar um banho, passar perfume e relaxar, ainda assim, às vezes, temos pouca vontade de sequer ver um fimezinho pornô na internet sob às graças do ar condicionado.
Agora imaginem, naquele "norte(deste)" quente, sem água sequer pra beber, sem parede e porta pra dividir um ambiente do outro, sem dentes nas bocas - e tampouco Listerine - de onde vem o desejo de um ser copular com o outro, ainda levando em conta o advento da fecundação?
Eu só posso apostar no cheiro forte de ferormônios.
Bom, neste local onde o instinto se superpõe a qualquer manifesto de razão, temos semelhança com racionalidade ou irracionalidade?
Pela resposta óbvia, acho que não se pode considerar aptos a votar seres que se assemelham a quadrúpedes.
Longe de mim dizer que o Serra é a salvação pra nós. Sei que não. Mas esse novo sistema imposto, onde o couro da classe média é usado pra confeccionar bolsas pros reprodutores de lá, é no mínimo uma covardia.
Jamais seremos maioria enquanto houver racionalidade e planejamento familiar.
Jamais teremos nossa opinião respeitada, mas pagaremos a conta, sempre.
E quem me achar um babaca por pensar assim, faça sua trouxa, amarre no cabo de vassoura, e vá pra LÁ!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Efeito vômito

Tá aí uma coisa que eu ainda não consigo assimilar.
É o chamado efeito-vômito nos supermercados.
Imaginem que vocês estão comendo um pacote de biscoitos (os biscoitos mesmo, eu sei que a maioria não come a embalagem em si, é só força de expressão). Aí, de repente, um dos biscoitos resolve que não quer seguir o fluxo, e quer sair pelo lugar que entrou. Ah sim, importante ressaltar: esse é o biscoito mais recheado do pacote, com recheio completamente acima do limite. Essa vontade do biscoito vai causar um imenso desconforto, a não ser é claro, que você seja uma criatura bulímica, que só possui esmalte nas unhas, já que o dos dentes faz parte de um passado saudoso.
É essa a analogia que serve para mimetizar o que acontece nos caixas-rápidos dos supermercados.
Uma pessoa querida vem com seus trinta e tantos volumes no caixa que permite 10 (dez), apenas DEZ destes (por isso a mais recheada). Aí, não satisfeito, este consciente consumidor resolve que, após toda a fila à sua retaguarda ter andado um pouquinho, o mesmo tanto correspondente a seu sobrecarregado carrinho, ele que quer devolver o carrinho para o limbo, que é, em outras palavras, toda a área de espera que se localiza anteriormente aos caixas, onde seu abandonado veículo irá atrapalhar a todos. Para devolvê-lo, será necessário um recuo de toda a fila. Não bastando, o trabalho de um repositor de gôndola será interrompido para que este carrinho, que não conhece o caminho de casa, volte ao seu local correto.
"Senhor, é mais fácil que o senhor siga com o carrinho. Depois é só devolvê-lo onde pegou, logo em frente à saída."
"Ahhhhh, mas eu vou levar só a sacola, do carrinho eu não preciso."
EU SEI PORRA! NÃO PRECISA MAS JÁ PRECISOU. MAS NAO ME ATRAPALHA SEU VELHO DÉBIL MENTAL.
Sabe, é necessário perceber que, independente da sua opção em levar as compras, com ou sem a ajuda do carrinho, você tem a obrigação cidadã de não atrapalhar - mais. Afinal, além de já ter passado uma quantidade muito superior ao permitido, ainda quer fazer a fila inteira voltar pra abandonar seu lixo do meu lado?
É esse mesmo tipo de pessoa que, ao carregar seu carro com as compras, vai abrir a porta de uma tal maneira que o carro ao lado vai ficar amassado até a próxima estadia terapêutica no martelinho de ouro de preferência do dono. Vai embora, fecha outro em uma curva, joga um papel pela janela e, por fim, chegando em casa, pára o carro no meio da rua para abrir o portão, fo..... todo o trânsito da rua.
Não faça isso. Não seja um vômito na sociedade.